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Going Under

domingo, 22 de janeiro de 2012.
Escondi-me da luz para ter a razão, o longo tempo parou de andar, me tornei intocável, me tornei invencível, com um olhar de pureza olhei ao meu coração, até que as trevas submergiram do sangue guardado em meus olhos, você não pode estender as mãos na minha queda? Eu tentei esconder minha essência do meu “eu puro” quando eu sempre deixei afundando na perdição, eu tento me erguer até quando descubro que a caverna mais profunda que caí, fui eu mesmo, a abnegação não faz mais sentido pra mim, eu não posso desejar que tudo se vá, porque assim posso parar minha dor. Não posso me esconder atrás do lago negro, ele reflete minha face, eu não quero mais, não tente me colocar atrás da luminária, onde as trevas são mortas momentaneamente. Leve me para a essência pura e clara, eu quero amar a dor, eu quero amar as trevas, não deixe isso viver, ele conhece seus segredos. Na caverna de terra não há saída se não acordar, o mal se mostra forte, quando a força está em mim, eu deixo me esvair para encontrar a dor na profunda aflição, não tomarei teu rumo as trevas tornaram escuridão, não aprecie minha face, eu escondo ela sobre as mãos. Eu devo voltar na porta, ou ao corredor, o pai dará a mão ou a corda? As trevas farão sentido ou razão? Eu posso me entregar? Posso me deixar? Mentiras me façam um novo eu, minhas mãos só se abriram em teu coração luz. Grite sem voz, corra sem força, voe sem asas. Não feche os olhos, eu sei que não estenderás a mão, quando eu cair em você, só me deixará me afogar em seus atos, não diga que estará lá. Deixe-me sangrar mais uma vez.
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A tua direção.

sábado, 21 de janeiro de 2012.

Meus olhos se queimaram ao ver tua mão, porque ele entrou no seu profundo ser, insuficientemente busquei compreender aquela ferida guardada, aquele ardor imensurável, mas nós queríamos deixar ela se queimar mais. Em um temporal, olhamos um para o outro e nos damos a mão, trocamos o que tapava nossos medos, porque nos tornamos um, queríamos simplesmente dizer um para o outro que nos protegeríamos, mas o meu maior medo se tornou realidade, não nos protegemos um dos outros, você tapou apenas seus medos, não as minhas feridas. Eu simplesmente, olhei para você e prometi para mim mesmo, que mais que um amor próprio, o amor suficiente estaria submergindo das profundezas, não do meu ser ou do seu, mas do mar em que joguei minha existência. A adaga que feriu meus monstros, guardava os meus segredos mais profundos, até que o sangue foi derramado em tua taça. Esperei que as ondas fossem contra a minha face, me levando a real profundeza, me levando junto com a dor, me levando para o escuro, mas quando vi teu profundo, queria que elas me levassem pra você, quando a todo tempo, eu olhava ela levando você a outra direção. Eu não posso controlar o que sou, mas essa nunca foi minha intenção, queria controlar o que você é. Não posso te segurar, mas tenho a convicção de que nunca vou te soltar, mais belo e singelo ardor. O mar esvaia os nossos olhos, e o vento extrai a tua compaixão, e estar ao teu lado, me faz retornar a minha essência morta. É formidável ver que suas vestes me cobriram, quando sempre pensei que minhas mãos é que te protegiam, não posso te fazer eterna somente pra mim, meus olhos se fecham agora, não te entendo mais, só quero que ele te entenda. A importância tomou seu verso. Eu sei que em profundo âmago, guardava o mais recente ódio, por quem seu amor prometia ser eterno, não quero que peças para que eu te amo, submergirei desse mar, e ultrapassarei ele em pés altos, para te encontrar, mas não quero que o faça. O meu único desejo, é que tua compaixão seja maior que tua paixão, e me deixe dizer amor, outra vez. Ora formidável essência, ora a essência... a essência.
__ Se você for, uma parte de mim também irá! Ou toda.
Mas se fossemos, será que nos encontraríamos, uma eternidade com você, é mais compensadora que a morte da dor, o tempo só mata quando a ferida se esvai.

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