Páginas

0

Paradise

quinta-feira, 31 de maio de 2012.
Eu desejei estar em um reino qual não pertencia
Sou eu um plebeu corrompido pelos meus pecados,
almejando estar próximo do mais rico reino
Afinal, estou eu errado? estou em pecando quando eu
Desejo não estar mais só; com
minhas cicatrizes?
Sim. Me corrompi, me destruí, e agora que só,
estou perdido.

Eu sei que me prometeu, mas olhe as minhas mãos
Foram todas praguejadas, e agora estou sem forças
Estou esgotado, de olhar para aquela pequena cabeça
Com silmarillis em sua coroa, tão distante.
Distante!

Eu desejaria tanto escrever um poema para nós,
olhando nos seus olhos, falando que não sairemos machucados
Mas eu vejo, só eu, apenas eu me machuquei
Uma ferida inconsolável, não tenho nada real em mim mesmo
Porque só acreditei, porém nunca vivi o que estava em mim

Diga adeus, diga algo
Que meus sonhos todos sejam consumados
Mas DESTRUA esse silêncio.

Pequena goteja de desespero que pesa a cada gota
Engordure meu conhecimento de vãs poesias
para que tudo, tudo doa mais, para que tudo
tudo, seja refletido outra vez!

Queria não ser inseguro, queria que a procrastinação
Fizesse-me não acreditar nos sonhos, mas penso em tudo,
tudo antes da hora. Mas essa concupiscência que habita em
mim tira o apogeu dos meus contos.

De novo, perdido, Lost in Paradise
Alone.
Leia Mais...
2

Peça 1 - Ternura

quinta-feira, 17 de maio de 2012.
Peça - Teneritudine

Ele anda cambaleando pelas ruas
Cheira ao conhaque mais antigo do estoque
Não se agrada de nada
Em tudo tem de se assoberbar e fazer suas reclamações
Ele tem de fazer suas poesias
Mas nem os mais belos lírios
São capazes de agradar sua crítica

Ele tem prazer no choro
Ele é duro de mais para se preocupar
A morte é só outra coisa defeituosa
"Requiem" queima seus ouvidos de porcelana
Mas ele ainda sim, bebe o conhaque mais pobre.

Pobre noite, em que derramei morte em seu conhaque
Oh como o mundo é belo, quando sua respiração não existe mais
Beba sua última bebida, reclame uma última vez
Será breve, breve sua ida.

"Oh, que devaneio tive eu, estou sentindo cheiro de morte, agora vejo, quão sou hipócrita, para manter minha vida assim, estou apenas sozinho com o meu conhaque!"
Leia Mais...
0

Moonlight Sonata

Sozinho, acendo outra vez
Cigarros a luz da lua
Fumo todo o meu ar
Me derreto no ténue da noite
Me deleito nos compassos da luz da lua

Rejeitado, bebo outra vez
Vinhos a luz da lua
Bebo toda minha saliva
Me congelo no meu riso frívolo
Me deito nos compassos da lua

Sou molestado em praça pública
Enquanto tenho devaneios
Sou jogado mais uma vez
No meu próprio sangue
E vivo para Anjos e Vênus
Na luz da lua.

Na minha levianidade
Faço minha mais nova música
Na luz da lua
Leve me embora!




Leia Mais...
 
I'm not sleeping © Copyright 2010 | Template By Mundo Blogger |