Páginas

0

Insane

sábado, 15 de dezembro de 2012.
Eu fiz cair para ver cair
Joguei para ver quebrar
Destruí para ver destruir
Matei para ver morrer

Caí para sentir a dor
Me joguei para quebrar
Me destruí para ser destruído
Me matei para...
Leia Mais...
0

Paradise

quinta-feira, 31 de maio de 2012.
Eu desejei estar em um reino qual não pertencia
Sou eu um plebeu corrompido pelos meus pecados,
almejando estar próximo do mais rico reino
Afinal, estou eu errado? estou em pecando quando eu
Desejo não estar mais só; com
minhas cicatrizes?
Sim. Me corrompi, me destruí, e agora que só,
estou perdido.

Eu sei que me prometeu, mas olhe as minhas mãos
Foram todas praguejadas, e agora estou sem forças
Estou esgotado, de olhar para aquela pequena cabeça
Com silmarillis em sua coroa, tão distante.
Distante!

Eu desejaria tanto escrever um poema para nós,
olhando nos seus olhos, falando que não sairemos machucados
Mas eu vejo, só eu, apenas eu me machuquei
Uma ferida inconsolável, não tenho nada real em mim mesmo
Porque só acreditei, porém nunca vivi o que estava em mim

Diga adeus, diga algo
Que meus sonhos todos sejam consumados
Mas DESTRUA esse silêncio.

Pequena goteja de desespero que pesa a cada gota
Engordure meu conhecimento de vãs poesias
para que tudo, tudo doa mais, para que tudo
tudo, seja refletido outra vez!

Queria não ser inseguro, queria que a procrastinação
Fizesse-me não acreditar nos sonhos, mas penso em tudo,
tudo antes da hora. Mas essa concupiscência que habita em
mim tira o apogeu dos meus contos.

De novo, perdido, Lost in Paradise
Alone.
Leia Mais...
2

Peça 1 - Ternura

quinta-feira, 17 de maio de 2012.
Peça - Teneritudine

Ele anda cambaleando pelas ruas
Cheira ao conhaque mais antigo do estoque
Não se agrada de nada
Em tudo tem de se assoberbar e fazer suas reclamações
Ele tem de fazer suas poesias
Mas nem os mais belos lírios
São capazes de agradar sua crítica

Ele tem prazer no choro
Ele é duro de mais para se preocupar
A morte é só outra coisa defeituosa
"Requiem" queima seus ouvidos de porcelana
Mas ele ainda sim, bebe o conhaque mais pobre.

Pobre noite, em que derramei morte em seu conhaque
Oh como o mundo é belo, quando sua respiração não existe mais
Beba sua última bebida, reclame uma última vez
Será breve, breve sua ida.

"Oh, que devaneio tive eu, estou sentindo cheiro de morte, agora vejo, quão sou hipócrita, para manter minha vida assim, estou apenas sozinho com o meu conhaque!"
Leia Mais...
0

Moonlight Sonata

Sozinho, acendo outra vez
Cigarros a luz da lua
Fumo todo o meu ar
Me derreto no ténue da noite
Me deleito nos compassos da luz da lua

Rejeitado, bebo outra vez
Vinhos a luz da lua
Bebo toda minha saliva
Me congelo no meu riso frívolo
Me deito nos compassos da lua

Sou molestado em praça pública
Enquanto tenho devaneios
Sou jogado mais uma vez
No meu próprio sangue
E vivo para Anjos e Vênus
Na luz da lua.

Na minha levianidade
Faço minha mais nova música
Na luz da lua
Leve me embora!




Leia Mais...
0

Paradise Elvenpath

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012.

Inescrupuloso aquele que ousa me acompanhar
Sigo as trilhas não trilhadas os pés não marcados
Onde os navegadores mais corajosos e irados 
Não alcançaram onde alcanço.

Pés delimitados, seres inalcançáveis
Vejo plantas unifoliadas, seres monstruosos
Que se aproveitam destas e tudo que lhes
Parece digerível, com barba longa
degolam seus amigos, e destroem o sentido

Sereias que buscam me devorar
Uivo que me causa arrepio
A bruxa da lua há de me buscar

Ando sobre o lago para que os demônios
Não se atrevam em me puxar
Olho para o céu para que meus olhos
Não se ardem em ardor
Pulo outra vez

Caio em uma relva, onde as flores
Não murcham, diferente de todos
Os sentimentos depositados lá
Quando saindo daquele terror
Encontrei um belo nome para o lugar

"Vinícius"

Texto por Vinícius Coutinho
Leia Mais...
1

Corruptível Ser!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012.
Numa mão de duas vias
Numa via de duas mãos
Meus pés destruídos
Não conseguem prosseguir
Minha mente afligida
Não consegue restaurar
Minhas raízes, meus pés!

Dor eterna dor
Amor eterno amor
Abnegação eterna Abnegação
Graça eterna Graça
Orgulho eterno Orgulho
Espírito eternamente Morto
Morte eternamente Eu!

Será que podes ainda arrancar de mim
O sentido, tirastes de mim tudo
O que me foi comprado.
Como urubu me vigiou
Até a morte de mim mesmo.
Ainda sagaz era vigiado por você.

Corruptível ser, Corruptível ser
Não bata na porta quando você
A deixara aberta
Estrague minha mocidade
Detenha minha veracidade
Obstrua meu senso
Definhe minha vida
Arranque-me a liberdade

Ainda afogado nas lágrimas
Me torno perverso na pureza,
A liberdade me arrancada
Me trouxe o proibido,
O proibido inestimável,
Me trouxe o mal

Espere-me não engatinhar mais
Para quebrar minhas pernas
Tire me de seus seios que me
Amamentam para me trazer
Sofrimento, tire a liberdade outra vez

Corruptível ser!
Leia Mais...
0

Going Under

domingo, 22 de janeiro de 2012.
Escondi-me da luz para ter a razão, o longo tempo parou de andar, me tornei intocável, me tornei invencível, com um olhar de pureza olhei ao meu coração, até que as trevas submergiram do sangue guardado em meus olhos, você não pode estender as mãos na minha queda? Eu tentei esconder minha essência do meu “eu puro” quando eu sempre deixei afundando na perdição, eu tento me erguer até quando descubro que a caverna mais profunda que caí, fui eu mesmo, a abnegação não faz mais sentido pra mim, eu não posso desejar que tudo se vá, porque assim posso parar minha dor. Não posso me esconder atrás do lago negro, ele reflete minha face, eu não quero mais, não tente me colocar atrás da luminária, onde as trevas são mortas momentaneamente. Leve me para a essência pura e clara, eu quero amar a dor, eu quero amar as trevas, não deixe isso viver, ele conhece seus segredos. Na caverna de terra não há saída se não acordar, o mal se mostra forte, quando a força está em mim, eu deixo me esvair para encontrar a dor na profunda aflição, não tomarei teu rumo as trevas tornaram escuridão, não aprecie minha face, eu escondo ela sobre as mãos. Eu devo voltar na porta, ou ao corredor, o pai dará a mão ou a corda? As trevas farão sentido ou razão? Eu posso me entregar? Posso me deixar? Mentiras me façam um novo eu, minhas mãos só se abriram em teu coração luz. Grite sem voz, corra sem força, voe sem asas. Não feche os olhos, eu sei que não estenderás a mão, quando eu cair em você, só me deixará me afogar em seus atos, não diga que estará lá. Deixe-me sangrar mais uma vez.
Leia Mais...
1

A tua direção.

sábado, 21 de janeiro de 2012.

Meus olhos se queimaram ao ver tua mão, porque ele entrou no seu profundo ser, insuficientemente busquei compreender aquela ferida guardada, aquele ardor imensurável, mas nós queríamos deixar ela se queimar mais. Em um temporal, olhamos um para o outro e nos damos a mão, trocamos o que tapava nossos medos, porque nos tornamos um, queríamos simplesmente dizer um para o outro que nos protegeríamos, mas o meu maior medo se tornou realidade, não nos protegemos um dos outros, você tapou apenas seus medos, não as minhas feridas. Eu simplesmente, olhei para você e prometi para mim mesmo, que mais que um amor próprio, o amor suficiente estaria submergindo das profundezas, não do meu ser ou do seu, mas do mar em que joguei minha existência. A adaga que feriu meus monstros, guardava os meus segredos mais profundos, até que o sangue foi derramado em tua taça. Esperei que as ondas fossem contra a minha face, me levando a real profundeza, me levando junto com a dor, me levando para o escuro, mas quando vi teu profundo, queria que elas me levassem pra você, quando a todo tempo, eu olhava ela levando você a outra direção. Eu não posso controlar o que sou, mas essa nunca foi minha intenção, queria controlar o que você é. Não posso te segurar, mas tenho a convicção de que nunca vou te soltar, mais belo e singelo ardor. O mar esvaia os nossos olhos, e o vento extrai a tua compaixão, e estar ao teu lado, me faz retornar a minha essência morta. É formidável ver que suas vestes me cobriram, quando sempre pensei que minhas mãos é que te protegiam, não posso te fazer eterna somente pra mim, meus olhos se fecham agora, não te entendo mais, só quero que ele te entenda. A importância tomou seu verso. Eu sei que em profundo âmago, guardava o mais recente ódio, por quem seu amor prometia ser eterno, não quero que peças para que eu te amo, submergirei desse mar, e ultrapassarei ele em pés altos, para te encontrar, mas não quero que o faça. O meu único desejo, é que tua compaixão seja maior que tua paixão, e me deixe dizer amor, outra vez. Ora formidável essência, ora a essência... a essência.
__ Se você for, uma parte de mim também irá! Ou toda.
Mas se fossemos, será que nos encontraríamos, uma eternidade com você, é mais compensadora que a morte da dor, o tempo só mata quando a ferida se esvai.

Leia Mais...
 
I'm not sleeping © Copyright 2010 | Template By Mundo Blogger |