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O Pacifício

sexta-feira, 5 de agosto de 2011.
Fuja, corra, voe para longe
Me tire do caminho para o esconderijo do sonhador
Eu não posso chorar pois os ombros choram mais
Eu não posso morrer, eu, uma vadia para o mundo frio
Me perdoe, eu tenha apenas duas faces
Uma para o mundo, uma para Deus, salve-me
Eu não posso chorar pois os ombros choram mais
Eu não posso morrer, eu, uma vadia para o mundo frio

Minha casa estava lá e então
Aqueles campos celestes
Dias cheios de aventuras, um com todos os rostos sorridentes
Por favor, sem mais palavras
Pensamentos de uma mente abatida
Sem mais louvores, diga-se assim que meu coração estiver bem
Me leve para casa
Brilha meu cenário
Com uma cachoeira azul-turquesa
Com uma beleza de baixo
O Eternamente Livre

Guarde-me debaixo da tristeza
Debaixo da dor, debaixo da chuva
Beijo de boa noite para a criança na hora certa
Balançando a lâmina, minha canção de ninar

No litoral nos sentávamos e esperávamos
Sob a mesma lua pálida
Da qual a luz guia te escolheu
Escolheu todos vocês

"Eu estou com medo, eu estou com muito medo
Sendo estuprado de novo, e de novo, e de novo
Eu sei que vou morrer sozinho, mas amado
Você vive tempo o suficiente para ouvir o som das armas
O suficiente para se encontrar gritando toda noite
O suficiente para ver seus amigos te traírem
Por anos eu estive pendurado neste altar
Agora eu só tenho 3 minutos e contando
Eu só queria que a maré me pegasse primeiro e me desse
A morte que sempre desejei"

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